Brasília - O presidente Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter nesta segunda-feira para rebater críticas sobre condução das medidas de combate ao novo coronavírus (covid-19) e tentar passar a responsabilidade das ações para prefeitos e governadores. Na rede social, ele afirmou que "forças nada ocultas" tentam deslegitimá-lo e atrapalhar a governança.
Neste domingo, o Brasil registrou quase 700 mil casos de covid-19 e 36,4 mil mortes por causa da doença.
"Ao lado disso forças nada ocultas, apoiadas por parte da mídia, açoitam o presidente da República das mais variadas formas para deslegitimá-lo ou atrapalhar a governança. Com fé em Deus e no povo seguirei meu destino de melhor servir ao meu país", diz Bolsonaro, na mensagem.
Abertamente contrário ao isolamento social, o presidente afirmou que as medidas de combate à pandemia são determinadas por governadores e prefeitos, em nova tentativa de se isentar da responsabilidade das ações tomadas. Na semana passada, o Brasil foi citado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como "mau exemplo" na condução da pandemia.- Nosso governo alocou centenas de bilhões de reais não só para combater o vírus, bem como para evitar o desemprego.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 8, 2020
- Cada mês pago do auxílio emergencial de R$ 600,00 corresponde a despesa na ordem de R$ 40 bilhões para a União.
"Lembro à nação que, por decisão do STF, as ações de combate à pandemia (fechamento do comércio e quarentena, p.ex.) ficaram sob total responsabilidade dos governadores e dos prefeitos", Bolsonaro escreveu, nesta segunda.
- Ao lado disso forças nada ocultas, apoiadas por parte da mídia, açoitam o Presidente da República das mais variadas formas para deslegitimá-lo ou atrapalhar a governança.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 8, 2020
- Com fé em Deus e no povo seguirei meu destino de melhor servir ao meu país.
O presidente também relembrou que o governo liberou o auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, além de ter alocado recursos para medidas de combate ao desemprego.